faixa de gaza em 2014
A escalada de violência que começou em junho deste ano entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza é o terceiro conflito do tipo desde que o grupo islâmico passou a controlar a região, em 2007.
Desta vez, foi o sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses o estopim para os novos confrontos. Eles desapareceram em 12 de junho, e seus corpos foram encontrados com marcas de tiros no dia 30 do mesmo mês.
Israel afirma que o Hamas foi o responsável pelas mortes – e considera a organização islâmica um grupo terrorista que não aceita se desarmar.
O grupo islâmico não confirmou nem negou envolvimento nas mortes. Durante as buscas pelos adolescentes na Cisjordânia, as forças israelenses prenderam centenas de militantes do Hamas.
No dia seguinte à localização dos corpos dos jovens israelenses, um adolescente palestino foi encontrado morto em Jerusalém Oriental – a autópsia indicou que ele havia sido queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas, e três deles confessaram o crime – o que reforçou a tese de crime com motivação política, gerando revolta e protestos em Gaza.
A essa altura, Israel já respondia aos foguetes disparados por ativistas palestinos da Faixa de Gaza em direção ao país. Em 8 de julho, após intenso bombardeio contra o sul de Israel, o Estado judeu passou para os ataques aéreos contra Gaza.
O Hamas respondeu com foguetes contra a capital Tel Aviv, e as forças israelenses decidiram atacar também por terra.
Em quase um mês de conflito, houve 1.834 mortes do lado palestino, a maioria civis, segundo autoridades de Gaza. Israel confirmou que 64 de seus soldados foram mortos, além de três civis. A Unicef, órgão das Nações Unidas, afirma que os bombardeios do Exército de Israel em Gaza já causaram a morte de 408 crianças e deixaram outras 2,5 mil feridas. Sem contar o fato de jornalistas terem sido filmados sendo decapitados.
Justificativas
Além das mortes dos adolescentes, Israel justifica seus