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Através da convergência tecnológica, o processo de troca de comunicação é muito facilitado. Hoje podemos processar informações variadas em uma só forma: a forma digital. Diferentes aparelhos são multifuncionais, fazendo uso somente de um pequeno chip. Através de celulares, por exemplo, acessamos a Internet, ouvimos rádio e músicas em formato mp3, enviamos e-mails, fotos, vídeos e mensagens curtas de texto (SMS), entre tantas outras funções.
A era é nova e o nome que deram à sociedade atual é pomposo. Deve-se ter cuidado, porém, em não generalizar, tendo em vista a realidade brasileira que é marcada pela exclusão digital.
A Internet surgiu nos anos 60, na época da Guerra Fria, nos Estados Unidos. O Departamento de Defesa americano pretendia criar uma rede de comunicação de computadores em pontos estratégicos. A intenção era descentralizar informações valiosas de forma que não fossem destruídas por bombardeios se estivessem localizadas em um único servidor.
Assim, a ARPA (Advanced Research Projects Agency), uma das subdivisões do Departamento, criou uma rede conhecida por ARPANET, ligada por um backbone (“espinha dorsal”, isto é, estruturas de rede capazes de manipular grandes volumes de informações) que passava por debaixo da terra, o que dificultava sua destruição. O acesso à ARPANET era restrito a militares e pesquisadores, demorou chegar ao público em geral, pois temiam o mau uso da tecnologia por civis e países não-aliados.
No Brasil, a conexão de computadores por uma rede somente era possível para fins estatais. Em 1991, a comunidade acadêmica brasileira