TOO BIG TO FAIL

APRESENTAÇÃO NA DISCIPLINA DE REGULAÇÃO ECONÓMICA
A EXCESSIVA CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA – “TOO BIG TO FAIL”

DIFERENTEMENTE DO PENSAMENTO COMUM, O PROBLEMA DE LIDAR COM INSTITUIÇÕES “TO BIG TO FAIL” NÃO É NOVO NA POLÍTICA FINANCEIRA.
CONTUDO, COM A GRAVIDADE DA CRISE ECONOMICA E FINANCEIRA MUNDIAL QUE SE INICIOU EM 2007, COLOCOU-SE UM HOLOFOTE SOBRE TAL QUESTÃO DE FORMA NUNCA VISTA ANTES.
ISSO TAMBÉM SE DEU EM RAZÃO DO TAMANHO E DO ALCANCE DAS MEDIDAS INTERVENCIONISTAS TOMADAS PELO GOVERNO PARA EVITAR O FRACASSO DE UMA SÉRIE DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS GRANDES E COMPLEXAS. COMO É O CASO DOS ESTADOS UNIDOS...
TAL TERMO FOI ORIGINADO EM 1984, QUANDO O CONTINENTAL ILINOIS NATIONAL BANK AND TRUST COMPANY, O 7º MAIOR BANCO DOS EUA EM DEPÓSITOS NA EPÓCA, ENTROU EM DIFICULDADES FINANCEIRAS GRAVES E TEVE QUE SER RESGATADO COM APOIO DA LIQUIDEZ DA RESERVA NACIONAL E COM GARANTIAS DO FDIC – FEDERAL DEPOSIT INSURANCE CORPORATION.
NESSA ÉPOCA OS EUA ADMITIRAM QUE NÃO DEIXARIAM OS 11 MAIORES BANCOS FALIREM E FOI TAL EPISODIO QUE ORIGINOU A EXPRESSAO “TOO BIG TO FAIL” TAL COMO É APLICADA ATUALMENTE AOS BANCOS.
BEM, AGORA VAMOS ADENTRAR AOS PROBLEMAS QUE SÃO ATRIBUIDOS ÀS INSTITUIÇÕES “TOO BIG TO FAIL”:
1) PRIMEIRAMENTE, ESSAS INSTITUIÇÕES EXACERBAM O RISCO SISTÊMICO, OU SEJA, AUMENTAM O RISCO DE COLAPSO DE TODO O SISTEMA FINANCEIRO OU DE UM MERCADO. O Comitê de Bancos da Basiléia definiu risco sistêmico como sendo aquele em que a inadimplência de uma instituição para honrar seus compromissos contratuais pode gerar uma reação em cadeia, atingindo grande parte do sistema financeiro. Esta definição pressupõe elevada exposição direta entre as instituições, de modo que a falência de qualquer uma desencadeie um "efeito cascata" sobre o sistema.6

A FALÊNCIA DE QUALQUER BANCO, PRINCIPALMENTE DE UMA INSTITUIÇÃO TOO BIG TO FAIL, TEM UMA ENORME POTENCIALIDADE PARA GERAR ELEVADOS DANOS COLATERAIS, PRODUZINDO VÍTIMAS INCLUSIVE EM QUEM NÃO TINHA QUAISQUER LAÇOS COM A INSTITUIÇÃO