Too big to fail
Expõem principalmente os pontos que levaram Lehman Brothers à falência, por mais que se esforçasse para que isso não acontecesse. Porém, quando se acreditava que isso era inevitável, o governo simplesmente o deixou afundar de vez, para tentar, assim, salvar outros bancos que corriam o mesmo risco. O que não pararam para pensar, porém, é que, quebrando um dos maiores bancos do mundo, fatores passam a ter uma relevância muito maior. A confiança dos investidores é afetada, ao ver que o governo não garante que os bancos são investimentos seguros, e estes param de investir. O cidadão comum começa a sacar dinheiro. As empresas não tem com o que pagar seus funcionários. A bola de neve vai crescendo de uma vez, os problemas vão causando um efeito dominó de grandes proporções, e todo o sistema financeiro fica por um fio, pronto para cair.
Mas lamentavelmente, alguém tem uma idéia para uma possível solução: Dar aos principais bancos restantes, além de uma admirável soma de dólares de dinheiro público, poderes sobre a economia. Retiram quase todas as regulamentações em nome de uma melhora no cenário. Há quem diga que essa solução foi apontada na falta de qualquer outra, mas... convenhamos: O sistema já está falido há muito tempo. Só estamos percebendo uma tragédia anunciada agora, que não tem mais como se sustentar. O sistema financeiro já quebrou, e os superpoderes que o tesouro americano atribuiu aos bancos serviram apenas para adiar o inevitável fim do sistema vigente, mas com o custo de que quanto mais tempo levar para isso acontecer, piores serão as consequências.
O filme mostra as falhas brutais cometidas pela economia controlada pelos EUA. o filme é capaz de contextualizar o público mais desinformado sobre o que levou a esta crise.
É um filme realmente esclarecedor sobre os momentos que trouxeram à