fadiga
A fadiga muscular pode ser definida como sendo a incapacidade do músculo para manter uma determinada potência (15), ou uma deficiência em sustentar um nível particular de desempenho durante um exercício físico (11).
Os mecanismos etiológicos responsáveis pela fadiga muscular têm recebido uma importante atenção dos fisiologistas e bioquímicos por mais de um século (17). As principais dificuldades, ao investigar a fadiga, devem-se à natureza multifatorial e à complexidade dessa (27,23). A origem e extensão da fadiga muscular dependem da especificidade do exercício, tipo de fibra muscular e o nível de aptidão física individual (17). É importante estudar a fadiga como um mecanismo de defesa que é ativado antes que ocorra alguma deterioração de determinadas funções orgânicas e celulares, prevenindo lesões celulares irreversíveis e numerosas lesões esportivas.
A mudança na produção da força é resultado de uma alteração no processo excitação-contração-relaxamento, de acordo com esta relação a fadiga é dividida em central e periférica. A fadiga central é considerada quando afeta a parte nervosa da contração muscular e a periférica quando apresenta uma deterioração dos processos bioquímicos e contráteis do músculo. Portanto, este estudo teve como objetivo verificar os mecanismos responsáveis pela fadiga muscular aguda associada ao exercício físico.
Desenvolvimento
Classificação da fadiga muscular
A fadiga muscular pode ser classificada conforme o período de sua aparição em aguda, subaguda e crônica
(35). A fadiga aguda pode ser caracterizada como uma alteração na produção de força esperada ou requerida em conseqüência da deterioração de um ou vários processos responsáveis pela excitação-contração-relaxamento muscular ocasionando uma diminuição da freqüência de ativação muscular, que pode ocorrer em nível do neurônio ou do motoneurônio como conseqüências de diferentes fatores: hipoglicemia, substâncias tóxicas como o íon de