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A polissemia do termo Relações Públicas nos faz entrar em uma busca inquietante sobre sua história, e é justamente essa complexidade que nos faz perceber que há uma necessidade de (re) construção da história da mesma, tendo como referência(s) outro(s) paradigma(s). Tem-se então a opção pela expressão área na tentativa de minimizar os impasses conceituais que o próprio termo encerra. Ou seja, pensamos na área de relações públicas como o que o profissional desta faz, quais são suas atividades, etc. Mas não desmembramos o próprio termo para sabermos o que significa uma relação pública. Alguns dos autores da área trilham a todo o momento caminhos e abordagens teóricas diferentes, para procurar dimensionar e definir o campo de atuação dessa área, mas como se trata de pessoas e pontos de vista diferentes, temos então uma incongruência e uma variação, existe um descompasso entre esses autores, não há consenso, a ambiguidade é constante. Mas, é provável que, os próprios autores percebam essa “encruzilhada conceitual”, pois enfatizam em seus textos a “escassez” de pesquisas, especialmente no âmbito acadêmico, insistindo a necessidade da produção e avanço do conhecimento na área de relações públicas. No Brasil essa atividade foi iniciada em 1914, mas há pouca visibilidade desta atividade, ou seja, não há uma discussão ou um estudo específico da conceituação teórica de relações públicas nas universidades. Percebe-se que história das Relações públicas é maniqueísta, ou seja, apresenta o lado ruim e o lado bom. Mas, e o contexto disso tudo? Quando, como e por quê? O que estava acontecendo naquele momento para que a sociedade precisasse de um profissional de Relações Públicas?
A história deve ser contextualizada e (re) construída, e essa (re) construção deve acontecer na Universidade, como os professores e os alunos. Deve-se rever o paradigma funcionalista, no qual a área de Relações Públicas foi “acolhida”. Pois