Fachadas Contemporâneas
Fichamento – Fachadas Contemporâneas
As fachadas são os limites verticais dos edifícios, sendo também sua parte mais visível e importante. É o lugar em que a arquitetura acontece, pois é o elemento que sintetiza as forças internas e externas que atuam em todo projeto, abrange toda a espessura do limite vertical.
Era parte do sistema de sustentação dos edifícios até o início do século 20, o que explica a sua espessura, o número e tamanho das suas aberturas.
Fachada pré-moderna é essencialmente um muro com aberturas, predominando sempre o cheio sobre os vazios, isto é, a área das aberturas é sempre menor do que a de alvenaria.
O controle climático das edificações era resolvido parcialmente pela inércia térmica das fachadas e pela quantidade e o tamanho das aberturas.
Fachada tradicional desempenhava o edifício clássico, uma caixa de alvenaria sobre a qual eram aplicados os elementos das ordens clássicas.
Na segunda metade do século 19, a arquitetura passou uma grave crise, por continuar presa ao sistema murário de construção de fachadas quando já existiam técnicas que permitiam construções menos maciças. Outro componente dessa crise foi a constatação de que os repertórios ornamentais aplicados à arquitetura já não tinham a mesma capacidade de comunicação de séculos passados.
Com o surgimento da arquitetura moderna, a fachada tradicional foi alterada de maneira radical, com âmbito no objeto.
Nas primeiras décadas do século 20, o emprego da estrutura independente, que implica a desvinculação das funções de sustentação e vedação/compartimentação, teve algumas consequências como a ampliação das possibilidades de projeto das fachadas, generalizando:
Aumento no tamanho e no número de aberturas por fachada;
Aplicação extensiva do vidro, que em alguns casos passaram a ser pouco mais do que uma fina película transparente;
Fatores como umidade, frio, calor e excesso de luminosidade logo obrigaram a um aumento