Fabricação de Jóias de Ouro
Resumo
Na indústria joalheira, a ampla utilização do ouro se dá não só por sua propriedade estética, como também por sua elevada resistência à corrosão e inigualável capacidade de reserva de valor. Em estado puro, o ouro não é maleável, nem pode sofrer torção, flexão ou laminação, o que leva a sua utilização sob a forma de ligas com outros metais, principalmente com a prata, o cobre, o zinco, o níquel, o paládio e o alumínio. Pela singularidade de suas propriedades físicas, o ouro tornou-se o mais apreciado dos metais, o que leva 70% do ouro extraído no mundo a ser destinado à produção de joias.
Por ser relativamente inerte, a obtenção deste metal precioso pode ocorrer de diversas maneiras; em rochas magmáticas, na forma de partículas de várias dimensões, em rochas sedimentares e frequentemente em conexão com rochas metamórficas. Os minerais que comumente acompanham o ouro são: pirita, calcopirita, galena, esfarelita, arsenopirita, tetradimita, minerais de telúrio, bismuto nativo, arsênico nativo, estibinita, cinábrio, magnetita, hematita, barita, xilita, apatita, fluorita, siderita e crisocola. Detalharemos os processos de extração e separação do ouro de seus respectivos minerais, tais como britagem, moagem, peneiramento, etc. Os procedimentos e as etapas de fabricação da joia variam de acordo com o material usado, a qualidade desejada e o tipo de peça. Para a fabricação artesanal é preciso um amplo conhecimento na área, pois são inúmeras operações diferentes tais como: fundição, laminação, lixamento, polimento, tratamentos químicos, tratamentos térmicos, etc. e cada uma dessas operações requer um tipo de equipamento diferente. Ao final de todos os processos, a peça estará pronta para ser vendida ou usada.
Palavras-chave: Ouro, Ourives, Joias, Minério, Ligas metálicas, Riscos, Fabricação, Extração, Britagem, Moagem, Peneiramento, Flotação, Concentração, Laminação, Polimento, Lixamento.