Sem Traição
(Tradução de “No Treason”)
Tradutor – Rafael Hotz
Índice
Introdução (pg.4)
Nº 1 (pg.5)
I (pg.5)
II (pg.7)
III (pg.10)
IV (pg.12)
Nº 2: A Constituição (pg.17)
I (pg.17)
II (pg.21)
III (pg.24)
IV (pg.27)
V (pg.28)
VI (pg.28)
VII (pg.29)
VIII (pg.29)
IX (pg.29)
X (pg.30)
XI (pg.31)
Nº 3: A Constituição da Não Autoridade (pg33.)
I (pg.33)
II (pg.36)
III (pg.44)
IV (pg.50)
V (pg.52)
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VI (pg.54)
VII (pg.58)
VIII (pg.59)
IX (pg.62)
X (pg.63)
XI (pg.64)
XII (pg.71)
XIII (pg.73)
XIV (pg.73)
XV (pg.75)
XVI (pg.76)
XVII (pg.77)
XVIII (pg.81)
XIX (pg.87)
Apêndice (pg.95)
Notas Do Autor (pg.96)
Notas Do Tradutor (pg.98)
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Introdução (1867)
A questão da traição é distinta daquela da escravidão; e é a mesma que teria sido caso estados livres, ao invés de estados escravos, tivessem se separado.
Quanto ao Norte, a guerra foi infligida não para liberar escravos, mas por um governo que sempre perverteu e violou a Constituição, para manter os escravos submissos; e ainda estaria disponível a tanto, se os donos de escravos pudessem ser induzidos a ficar na União.
O princípio, sob o qual a guerra foi deflagrada pelo Norte, foi simplesmente esse: que os homens possam ser legalmente compelidos a se submeter e apoiar um governo que não desejam; e tal resistência de sua parte, os torna traidores e criminosos. Nenhum princípio capaz de ser nomeado pode ser mais evidentemente falso do que esse; ou mais evidentemente fatal para toda liberdade política. Ainda sim ele triunfou no combate, e agora se supõe que será estabelecido. Se realmente for estabelecido, o número de escravos, ao invés de ter sido diminuído pela guerra, terá sido significativamente aumentado; pois um homem, dessa maneira submetido a um governo que não deseja, é um escravo. E não há diferença, em princípio – mas apenas em grau – entre a escravidão política e a escravidão física. Aquela, não menos