Fabricação de fibras ópticas
PROCESSO DE FABRICAÇÃO Na fabricação de uma fibra óptica devem ser levados em consideração alguns parâmetros do material para que a fibra saia com qualidade, tais como: uma excelente transparência nas frequências ópticas de interesse; materiais na casca e no núcleo com propriedades térmicas e mecânicas compatíveis (tendo índices de refração ligeiramente diferentes) e fibras longas, finas e flexíveis (LEITE, 1992). Para atender toda essa especificidade de características, acaba-se restringindo a confecção das fibras a duas classes de materiais: vidros e plásticos. Porém, os plásticos têm uma utilização limitada para distâncias curtas ou para a confecção dos materiais da casca da fibra. Dessa forma, o material mais apropriado é o vidro, que pode ser dividido em duas classes fundamentais: vidros de sílica pura ou dopada e vidros multicompostos. A depender do tipo de vidro, a fabricação será realizada de forma diferente (LEITE, 1992).
Um ponto que vale a pena ser ressaltado é a utilização do termo preforma. Os tipos de classificação iram se distinguir pela forma como será fabricada a preforma, que é um bastão de sílica preliminar e que constitui o núcleo e a casca da fibra, que é um material de índice de refração superior envolto em um material com índice de refração inferior (LEITE, 1992).
6.1 Sílica e vidro
6.1.1 Deposição
As técnicas mais utilizadas na fabricação de fibras de sílica são a de Deposição de Vapor Químico (Chemical Vapor Deposition – CVD). Nessa técnica os materiais utilizados, a sílica e os óxidos dopantes, são sintetizados em forma de vapor a alta temperatura. A forma como é feita a deposição desse vapor dá origem a duas categorias de fabricação: externa e interna. Essas duas categorias dão origem a alguns processos que são diferenciados pelo local onde o vapor será deposto (LEITE, 1992). Deposição de Vapor Químico Externa o OVD – Outside Vapor Deposition
Nesse processo, a deposição é feita