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Enviado por josesdias, marco 2014 | 7 Páginas (1519 Palavras) | 1 Consultas
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A Descolonização das colónias portuguesas, em África, começou em 1973, com a declaração de independência da Guiné-Bissau, que muitos assinalaram como o processo de descolonização mais fácil,mais tarde em 1975 seguem-se as restantes colónias portuguesas, com a revolução de 25 de Abril de 1974.
Nesta altura, Portugal vivia sob o comando de um governo provisório.
É preciso começarpor dizer que não existia uma visão política homogénea no seio do governo provisório. Na ausência de coordenação, cada um fazia mais ou menos aquilo que entendia. Quando Mário Soares aceitou a pastados Negócios Estrangeiros, tinha uma ideia para levar a bom termo a descolonização. Pretendia fazer assinar rapidamente um cessar-fogo nos territórios em guerra, para acabar com ela localmente. Mastinha de respeitar o presidente Spínola, o qual possuía os seus próprios pontos de vista nessa matéria. Ele desejava a constituição de um processo sob controlo armado, para chegar a uma espécie de"Commonwealth portuguesa".
Numa altura em que a opinião pública apelava à manifestação nas ruas a favor das independências, da fraternidade e da paz, isso era claramente impossível. A populaçãoreclamava o regresso dos seus soldados ao País. As tropas portuguesas estacionadas no Ultramar começavam, também elas, a confraternizar com os nacionalistas. A política de Spínola era, por conseguinte,irrealista. Do lado oposto, havia a visão do Partido Comunista. Convém lembrar que, naquela época, nos aproximávamos do período da máxima expansão da União Soviética no Mundo. Os comunistasportugueses desejavam fazer entrar as antigas colónias portuguesas na esfera de influência soviética, uma vez que elas albergavam no seu seio movimentos de tendência comunista. Estávamos então em 1974.Finalmente, uma