Eça de queirós
Terminou o curso em 1866 e fixou-se em Lisboa, exercendo simultaneamente advocacia e jornalismo. Participou na Gazeta de Portugal e mais tarde partiu para Évora e fundou o jornal Distrito de Évora.
No ano seguinte, agregou-se ao Cenáculo, grupo formado por alguns escritores e intelectuais pertencentes á “Geração de 70”, que procuravam desenvolver na capital a agitação intelectual iniciada em Coimbra.
Em 1969, viajou até à América do Norte e também foi ao Egito para assistir à inauguração do canal do Suez, na companhia do Conde de Resende. Após o seu regresso decide dedicar-se á carreira administrativa, passando 6 meses em Leiria como Administrador de Conselho.
Em 1872 é nomeado Cônsul em Havana, Cuba. Dois anos mais tarde, foi transferido para Inglaterra, onde residiu até 1878. De Bristol e Newcastle, onde residia, enviou frequentemente correspondência para jornais portugueses e brasileiros. No entanto, a sua longa estadia em Inglaterra encheu-o de melancolia.
Em 1886, casou com D. Maria Emília de Castro, uma senhora fidalga irmã do Conde de Resende. O seu casamento é também um pouco polémico, pois casou aos 40 anos com uma mulher de 29.
Em 1888 foi com alegria transferido para o consulado de Paris, realizando assim a ambição de toda a sua vida.
Nos últimos anos da sua vida, escreveu para a imprensa periódica, fundando e dirigindo a Revista de Portugal. Sempre que vinha a