O mercado de eventos - copas no brasil - dificuldades
Hoje em dia, em shows de grande expressão nas capitais, os flanelinhas chegam a cobrar mais de R$ 100 para que as pessoas possam estacionar seus carros em locais que são públicos. E ainda exigem pagamento adiantado. Punição para esse tipo de assalto? Não há, uma vez que, segundo as autoridades, não há denúncias formais. Agora convenhamos, precisa de denúncia para que as autoridades policiais tomem alguma atitude para algo que eles estão presenciando com os próprios olhos? Cadê o poder de polícia que os livros de Direito tanto falam?
Há, também, outra classe de aproveitadores, os taxistas, que não trabalham com o taxímetro ligado e cobram valores absurdos dos passageiros, que se veem obrigados a pagar o estipulado se fizerem a opção de não sair com o próprio carro.
Por outro lado, quem não quer sair em seu carro e nem ser explorado por um taxista, se depara com um transporte público coletivo insuficiente e ineficiente. Muitos passageiros para poucos ônibus velhos.
Já vejo com grande dificuldade a organização de um grande evento durante um dia da semana, imagina a organização de um mega evento que dura um mês?
Até mesmo cidades como Rio e São Paulo, que aparentam estarem preparadas para tal evento, se ressentem de infraestrutura e planejamento.
Portanto, nas Copas das Confederações, de 2013, e do Mundo, de 2014, não adiantará nada construir estádios magníficos se não derem um jeito no setor de transportes. Todo o brilho dos estádios irá por água abaixo se as pessoas tiverem dificuldades para chegarem e para saírem dos locais. E isso vale para todas as cidades-sede. Aqui em Brasília, por exemplo, estão construindo um estádio para 70 mil pessoas. Será que vai ter transporte para todos? Se as autoridades públicas não