Exu Pinga Fogo
Que pertence ao povo dos Fornos ou do Fogo
História:
Em sua última encarnação foi um príncipe, chamava-se Eduardo Plantageneta, viveu na idade Média e ficou conhecido como Príncipe Negro. Era dotado para a guerra, corajoso, cheio de artimanhas militares, egocêntrico e sádico. Tinha uma boa relação com o pai até se casar com Joana de Kent, sua prima direta e viúva, que foi considerada uma união totalmente despropositada para época, contrariando os planos de seu pai. Envolveu-se em conflitos internos de Castela que fez com que se arruinasse financeiramente e também afetou sua saúde. Para melhorar financeiramente ele cobrava impostos do reino e para conseguir o valor ele utilizava as mais diversas torturas, as enganava e roubava. Umas das torturas que mais se destacou e desencadeou o seu nome de Exu: ele pingava querosene de tochas nas costas dos homens para obter dinheiro e informações, ele deixava que ficassem vivos para que os outros vissem as marcas e não hesitassem em novos pagamentos, assim o nome Exu Pinga Fogo.
Curiosidades:
Pertence a família das almas, estando abaixo apenas do Sr. Omulú
Chefe de legião e guardião
É representado como um homem com uma grande capa roxa por dentro e por fora preto com bordados dourados
Pertence na linha de Yorima (almas, preto velho) e serve ao Pai Guiné.
Trabalha com ervas, punhais, fitas e crânios.
Fuma charuto e cigarrilhas e bebe conhaque, uísque e marafo.
Por ser um exu de cemitério, durantes as consultas é sério, reservado e discreto.
Mais conhecido na Quimbanda
Atua desmantelando e cortando corretes de trabalhos feitos em cemitério. Cortando correntes de almas aflitas e desesperadas. Cortando correntes de tudo que estiver ligado a bruxaria, sangue, sacrifício de animais, bonecos, agulhas, dedal, alfinete (envultuamento).
Sua Legião atua combatendo a luxuria, promovendo a castidade, que trás a pureza do amor das Almas através do fogo regenerador. Também é usado para sair das mesmices atuais.