Extração de DNA vegetal e animal
VERONEZ, A. V., MAZZA, L. L., SCALABRINI R. P Curso Biotecnologia – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados – MS angelita_veronez@hotmail.com luana.mazza@hotmail.com, rodrigo.scalabrini@hotmail.com.
O DNA é uma molécula orgânica que contém a informação que instrui o desenvolvimento e funcionamento de todos os organismos vivos.
O primeiro relato sobre isolamento de DNA data de 1869 e foi realizado por Friedrich Miescher, à partir de leucócitos presentes em pus. Miescher lisou estas células com uma solução alcalina e precipitou o material nuclear com solução salina.
A extração dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) é o primeiro passo para a realização da maioria das metodologias de biologia molecular. Pode-se obter DNA à partir de inúmeros tipos de tecidos e células, e existe uma infinidade de protocolos para realização de tal procedimento. A escolha do protocolo de extração de DNA dependerá de diversos fatores.
No procedimento realizado, obteve-se material genético proveniente de sépalas e pétalas de orquídeas, e sangue bovino fresco.
Em ambos os casos, a metodologia e materiais usados foram os mesmos; sendo assim, adicionou-se 300 μL de sangue bovino em tubos de polipropileno, e em outros tubos, pétalas e sépalas. Após este procedimento, acrescentou-se 2 μL de proteinase K (20 mg/ml) - (enzima cuja a função é a degradação de proteínas) + 500 μL de SDS a 20% (detergente utilizado para rompimento celular), para assim, homogeneizar-se em vortex e incubá-lo a 60°C por 1 hora e meia. Em seguida, removeu-se o tubo da incubação e adicionou-se 800 μL de clorofórmio, agitando-o novamente em vortex, acrescentou-se 350 μL de solução de precipitação protéica, homogeneizando-o também em vortex .As amostras foram colocadas na centrífuga a 18.000 x g por 10 minutos a 14.000 rpm; após os 10 minutos, pipetou-se a fase aquosa e a transferiu para outro tubo e adicionou-se 1 mL de etanol