Extração de colágeno a partir das escamas da oreochromis niloticus.
Tubarão, 7 a 9 de novembro de 2012
Extração de colágeno a partir das escamas da Oreochromis niloticus.
Isadora Maria de Oliveira
(IC)*
, Ricardo Mercadante
(PQ)
.
(Isadora.deoliveira@hotmail.com).
Palavras Chave: Tilápia do Nilo, colágeno, escamas de tilápia.
Introdução
Devido a suas características geográficas e climatológicas, o Brasil possui imenso potencial para o desenvolvimento da piscicultura. Entre os peixes de criatório com maior relevância econômica na cadeia produtiva pesqueira brasileira é a tilápia do
Nilo (Oreochromis niloticus). A produção da tilápia gera basicamente quatro resíduos principais: as vísceras, a pele, o óleo e as escamas. Dependendo da indústria, os resíduos podem ser separados ou tratados juntos o que é mais comum, geralmente todos os resíduos são transformados em base para ração animal. As escamas no uso em ração animal não adicionam características nutricionais, sendo material de enchimento que empobrece o alimento.
A escama possui em sua estrutura uma matriz inorgânica que sustenta a parte orgânica que, por sua vez, é composta quase integralmente por colágeno. O colágeno ao ser extraído das escamas é hidrolisado, sendo conhecido como gelatina ou colágeno hidrolisado. A reação de hidrólise é:
C102H149N31O38 + H2O C102H151N31O39
O colágeno extraído de escamas de peixes apresenta muitas vantagens em relação a sua segurança sanitária e a seu odor.
Procedimento e Discussão
As escamas de tilápia foram coletadas no frigorífero imediatamente após sua retirada das tilápias. Na sequência, foram lavadas em água corrente e secas por exposição ao ar. As escamas secas foram parcialmente trituradas e pesadas, sendo então fervidas em água desmineralizada para extração da gelatina. A gelatina foi seca em estufa, restando apenas o colágeno. O procedimento foi realizado com 10 amostras contendo massa de 50 gramas de escama. O processo de fervura foi