extrativismo na amazônia
Gostaria de dedicar este trabalho aos mestres Walter Sousa e Kátia Rangel que juntos me orientam, aos meus colegas Kelvin, Leila parceiros neste processo de aprendizagem, aos meus amigos e minha família Vasconcelos & Pires que são minha vida, a Ana Euler pela compreensão e aos Agroextrativistas da RESEXCA que humildemente nos transmitem suas sabedorias.
Mayda Richelle Cavalcante Vasconcelos1
Alexandro Francisco Camargo2
RESUMO
Partindo dos estudos socioeconômicos já realizados na Reserva Extrativista do Rio Cajari - RESEXCA sobre a caracterização da estrutura de renda e posse de bens das famílias das comunidades Açaizal, Marinho e Martins, localizadas no interior da reserva, na porção sul do estado do Amapá, o fomento às atividades agrícolas tem sido privilegiado em relação ao fomento as atividades extrativistas. No que se refere à composição da renda daquelas famílias, conforme dados publicados pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias – EMBRAPA/Amapá, no ano de 2000 e analisados por Sousa (2006), as atividades agrícolas contribuíram com 39% da renda familiar, enquanto as atividades associadas ao extrativismo contribuíram com 35%, a criação de pequenos animais com 3% e, outras formas de renda correspondem a 23%. Diante o exposto, este trabalho tem como objetivo analisar as formas de produção agrícola e extrativista reproduzidas na reserva, tendo em vista a relação entre tais atividades e, observando a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas que favoreça, também, atividades extrativistas, alcançando, além do fortalecimento do extrativismo, a melhoria da qualidade de vida das comunidades e a valorização do modo de vida reproduzido por estas. No que se refere ao método, orientamo-nos pelas teorias da Criação e Recriação do