Extrativismo no Brasil
Introdução
Extrativismo é toda atividade de coleta, para fins econômicos, de produtos espontaneamente gerados pela natureza, sendo eles de origem animal, vegetal, ou mineral. O extrativismo vegetal divide-se em madeireiro e não madeireiro. No tipo madeireiro do Brasil destacam-se o jacarandá, canela, imbuia, sucupira e o mogno. Já no extrativismo não madeireiro são destaques a borracha, fibras, gomas, frutos e amêndoas oleaginosas, folhas e raízes medicinais, aromáticas, corantes e alimentícias.
No extrativismo mineral, ocorre exploração dos recursos minerais da terra para posterior transformação nas indústrias ou para consumo imediato. Na Região Norte, especialmente na Amazônia, existem grandes projetos voltados para esse tipo de extração. Entre eles destacam-se o Carajás e Rio Trombetas, no Pará, com a extração de ferro e bauxita; a Serra do Navio, no Amapá, com a extração de manganês e a Serra Pelada, também no Pará, extraindo ouro. Já o extrativismo animal é realizado em atividades de pesca e caça, na captura de animais selvagens, aves silvestres e peixes.
Um dos grandes problemas do extrativismo realizado no Brasil é a extinção de seus recursos, a exemplo do pau-brasil que quase desapareceu após um intenso processo de exploração.
Região geoeconômica Amazônica do Brasil
A Região geoeconômica da Amazônia ou Complexo regional Amazônico compreende todos os estados da região Norte do Brasil (com exceção do extremo sul do Tocantins), praticamente todo o Mato Grosso e o oeste do Maranhão, numa área de aproximadamente 5,1 milhões de quilômetros quadrados (cerca de 60% do território do país) distribuído em nove estados, constituindo-se na região geoconômica menos populosa. Situada na região norte da América do Sul, a floresta amazônica possui uma extensão de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, espalhada por território s do Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana