Extinção e Punição
EXTINÇÃO
A extinção é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada.
Consequência A resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá deixar de ser emitida.
O tempo necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da história e do valor do reforço envolvido.
Assim, quando uma pessoa na qual estávamos interessados deixa de nos olhar e passa a nos ignorar, nossas "investidas" tendem a desaparecer.
PUNIÇÃO
A punição é outro procedimento importante que envolve a consequência de uma resposta quando há a apresentação de um estímulo aversivo ou a remoção de um reforçador positivo presente.
Os dados de pesquisas mostram que a supressão do comportamento punido só é definitiva se a punição for extremamente intensa, isso porque as razões que levam à ação - que se pune - não são alteradas com a punição.
Punir ações leva a supressão temporária da resposta! Por causa de resultados como esses, os behavioristas têm debatido a validade do procedimento da punição como forma de reduzir a frequência de certas respostas.
As práticas punitivas na Educação foram questionadas pelo Behaviorismo - obrigava-se o aluno a ajoelhar-se no milho, a fazer inúmeras cópias de um mesmo texto, a receber "reguadas", a ficar isolado, etc.
Os behavioristas, respaldados por crítica feita por Skinner e outros autores, propuseram a substituição definitiva das prática punitivas por procedimentos de instalação de comportamentos desejáveis.
Esse princípio pode ser aplicado no cotidiano e em todos os espaços onde se trabalha para instalar comportamentos desejados.
O trânsito é um excelente exemplo. Apesar das punições aplicadas a motoristas e pedestres na maior parte das infrações cometidas no trânsito, tais punições não os têm motivado a adotar um comportamento considerado adequado para o trânsito. Em vez de adotarem novos comportamentos, tornaram-se especialistas na esquiva e na fuga.