Expressionismo
O Expressionismo surgiu em 1910, na Alemanha, como um modo de contradizer a maneira da arte impressionista expressar a realidade, especificamente no período após a Primeira Guerra Mundial, sendo um importante instrumento para a realização de denúncias sociais, especialmente em um momento que, politicamente, os valores humanos eram o que menos importava. A pintura expressionista busca a manifestação do mundo interior através das feições, é a materialização do sentimento do artista a respeito de algo vivenciado, sem a preocupação em embelezar a imagem. Em outras palavras, não se pretende, simplesmente, absorver o mundo e reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo. Entre suas características, podemos citar: o distanciamento da figuratividade, o uso de traços e cores fortes e a imitação das artes primitivas. Na América Latina, o movimento manifestou-se como uma via de protesto político.
O expressionismo também foi marcante na literatura, cinema e teatro, entretanto ganhou mais força na pintura.
As pinturas de Van Gogh um dos principais artistas foram precursoras deste movimento de expressão nítida da visão do artista ao perceber uma realidade. A exteriorização de sua reflexão refletida no seu modo peculiar do uso das cores foi fonte de inspirações para os pintores expressionistas alemães e austríacos, e até mesmo aos artistas do século XX, como Jackson Pollock.
O declínio desta estética, mais fundamentada na pintura, ocorre a partir de 1933 com a ascensão de Hitler na Alemanha. Desde então, a arte passa a seguir a tendência da “arte pura” em paralelo com a ideologia da busca da “raça pura” instituída por Hitler ao povo germânico.
Principais artistas do movimento
Paul Gauguin
Paul Cézanne
Vicent Van Gogh
Wilhelm Lehmbruc
Käthe Kollwitz
Arnold Böckli,
Erich
Otto Mueller Franz Marc Paul Klee
Gabriele Münter.