Expressionismo

O expressionismo
Não é tanto um movimento moderno como uma tendência decorrente do Norte- o uso de distorções violentas e exageros ao serviço de expressões emocionais intensas. Esta propensão pode ser atribuída a tanto artistas do século XX que será mais propriamente uma questão de opinião do que um fato em si o chamarmos a um artista como, por exemplo, Soutine, um expressionista. O presente capitulo está confinado a artista do Norte e do Centro da Europa que são indubitavelmente expressionistas.
O expressionismo usava formas arrojadas e cores ásperas que viam um meio de transmitir sensações e emoções violentas ou angustiadas, tendo-se distinguindo na gravura em madeira.
O elemento da crítica social, nestes primeiros artistas expressionistas, foi posteriormente por Beckmann.
Entre as influencias básicas nos expressionistas figuram, além dos seus precursores imediatos, a escultura gótica alemã, a escultura africana e a arte El Greco. A reabilitação critica de El Greco perto do fim do século passado, após ter sido durante muito tempo excêntrico e míope, forneceu um precedente tranquilizador no que se refere as indispensáveis deformações emotivas excessivas dos expressionistas.
As experiências do expressionismo são, talvez, as mais fáceis de explicar em palavras. O próprio termo pode não ter sido uma escolha feliz, pois sabemos que nos estamos todos expressando em tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, mas a palavra tornou-se um rótulo conveniente por causa de seu contraste facilmente recordado com impressionismo e, como rótulo, ser bastante útil.
Fonte: AS BELAS-ARTES Volume 8 A arte