Explosivos
Princípios básicos sobre os explosivos
O conceito fundamental por trás dos explosivos é muito simples. Se olharmos da maneira mais simples possível, um explosivo nada mais é do que algo que queima ou se decompõe muito rapidamente, produzindo bastante calor e gás em um curto período.
Um explosivo típico consiste em um dispositivo de detonação, algum recipiente e, obviamente, algum material explosivo. O material explosivo passa por uma rápida reação química, uma combustão ou uma reação de decomposição, ao ser disparado pelo calor ou pela energia do detonador.
Na reação química, os compostos se quebram para formar vários gases. Os reagentes (os compostos químicos originais) possuem muita energia armazenada nas ligações químicas entre átomos diferentes. Quando as moléculas dos compostos são quebradas, os produtos (gases resultantes) podem usar uma parte dessa energia para formar novas ligações, mas nunca a usam completamente. E a maior parte desse "resto" de energia toma a forma de um calor extremo.
Como os gases estão concentrados sob pressão muito alta, eles expandem rapidamente. E o calor acelera as partículas de gás, aumentando ainda mais a pressão. Em um alto explosivo, a pressão do gás é suficientemente forte para destruir estruturas além de ferir e matar pessoas.
Se o gás se expande mais rápido do que a velocidade do som, acaba gerando uma potente onda de choque. Além disso, essa pressão também pode empurrar pedaços de material sólido para fora a grandes velocidades, o que faz que eles atinjam pessoas ou objetos com um bocado de força.
Os primeiros explosivos, criados há séculos, eram misturas de carvão e salitre com cera mineral, resinas e areias petrolíferas com a finalidade de produzir fumaça, incêndios e fogos de artifício. Somente a partir do século XIV passou a ser usado em guerras. Os explosivos podem ser classificados de diversas formas.
Duas formas muito comuns de classificar são as seguintes:
Constituição