A exploração do trabalhador e o Pauperismo A exploração dos que não detém os modos de produção e o pauperismo dos mesmos não tem a sua génese no Capitalismo. Como podemos perceber através da leitura de livros como, por exemplo, O Capital em seu capitulo sobre a jornada de trabalho. E a leitura do artigo do José Paulo Netto "Cinco Notas Sobre A Questão Social". Marx tem como exemplo de exploração antes do capitalismo a Corvéia. Onde existia um servo que trabalhava nas terras do Boiardo (membro da Aristocracia Russa). O servo tinha consciência do tempo gasto para sua subsistência (trabalho necessário) e o tempo de trabalho em que ele trabalhava para o seu senhor (sobre trabalho). Já sobre o Pauperismo antes do Capitalismo, ele se dava pela escassez de produção. Já no capitalismo, o pauperismo ou Questão Social, se dão por conta do não acesso desses trabalhadores às mercadorias. Após a Revolução Industrial, com isso a facilidade de produção através do avanço tecnológico, o trabalhador se tornou mais explorado. Todos agora em acesso a produção contudo não são todos que conseguem ter acesso ao produto final. Até porque esses trabalhadores só tem a sua força de trabalho e um Estado garantidor dos direitos dos privilegiados. Mesmo depois de tanto tempo após o abandono da Razão pela burguesia, o alcanço apenas de uma "Racionalidade Burocrática", a emergência de um novo ator social (proletariado) e as lutas dos mesmos contra as expressões da Questão Social as quais são submetidos ainda vemos que os Capitalistas ainda extrapolam os limites físicos e mentais da jornada de trabalho para o aumento da sua produção de Mais Valia. Após a crise da Bolsa de New York em 1929, a queda da exportação de Café e a Revolução de 30 o Brasil abandona o seu status de país não industrializado. Getúlio Vargas entra no poder dando o ponta pé inicial da industrialização do Brasil com o capital estrangeiro. Vargas de 1930 até 1945 muda muito a realidade brasileira. De 30