experiência de Thomson
A experiência de Thomson resultou em um modelo físico que ficou conhecido como Modelo Atômico de Thomson. Este modelo explica as interações entre as cargas elétricas em um átomo, mais precisamente a relação entre os elétrons e prótons. Através da experiência, Thomson concluiu que um átomo possui mesmo número de prótons e elétrons, de forma que a carga total do átomo é nula. Concluiu também que, ao contrário do que se pensava na época, o átomo não era uma esfera maciça contendo cargas, mas sim uma esfera não-maciça de cargas positivas, incrustada de cargas negativas.
INTRODUÇÃO
Em 1898 o inglês Joseph John Thomson realizou um experimento que possibilitou o surgimento de uma nova teoria acerca da estrutura atômica. Naquela época, pensava-se que o átomo era uma esfera maciça que continha cargas elétricas, entretanto, não se sabia como se davam as interações entre estas cargas.
Segundo o cientista, o átomo era como um “pudim de passas”, onde os elétrons estariam mergulhados em uma massa homogênea carregada positivamente. Por essa razão, o modelo ficou conhecido como “Plum Pudding Model” ou modelo do pudim de passas.
Por hipótese, havia uma configuração estável em que os elétrons oscilavam dentro da massa carregada positivamente. Contudo, esta hipótese foi derrubada devido aos estudos do eletromagnetismo, que afirmavam não poder existir qualquer configuração estável em um sistema de partículas carregadas se a única interação entre elas é de caráter eletromagnético. Isso significa que deveria haver uma perturbação na estrutura do átomo, de forma que fosse possível explicar a interação entre os elementos formados por mais de um átomo.
Contudo, o modelo de Thomson foi abandonado devido ao experimento de Rutheford.
A EXPERIÊNCIA
No inicio do século XIX, inúmeros cientistas pesquisaram um fenômeno de condução de eletricidade nos gases. Em sua grande maioria as pesquisas envolviam a aplicação de alta tensão em