Trabalho
Modelo Atômico de Thomson
Em 1859 descobriu-se os raios catódicos. Surgiam então, técnicas mais controladas no estudo de passagem de corrente, com a substituição de líquidos por gases a baixa pressão. Se em um tubo fechado (ampola de vidro), contendo dois eletrodos e tendo uma das paredes revestidas com o elemento químico fósforo, for feito vácuo, ao se aplicar uma diferença de potencial elétrico entre os eletrodos, aparecerá uma fluorescência. Esta fluorescência é causada pelos raios catódicos. Mas John Thomson se debatia quanto à questão:
Raios catódicos são partículas carregadas ou são ondas no éter? Os experimentos de Thomson foram realizados tendo como "pano de fundo" a controvérsia da natureza dos raios catódicos e todo o seu estudo foi realizado para esclarecer esta dúvida. Em 1897, Thomson decidiu medir a razão carga/massa dos raios catódicos para identificar se os raios catódicos eram íons (se a razão carga/massa não fosse constante) ou se eram uma partícula carregada universal (se a razão carga/massa fosse constante para todos os gases). Thomson, em sua famosa experiência de 1897, utilizando um tubo de raios catódicos (Fig.1) para aplicar simultaneamente campos elétricos e magnéticos aos raios, comprovou que os raios catódicos se comportavam como partículas negativamente carregadas. Equilibrando o efeito do campo elétrico e o do campo magnético, e com as leis básicas da eletricidade e do magnetismo, Thomson pôde calcular a razão entre a carga e a massa das partículas no feixe. Demonstrou que a razão numérica entre carga elétrica (e) e massa (m) - em unidades do Sistema Internacional (SI), Coulomb (C) para a carga e quilograma (Kg) para a massa - era da ordem de 1,7 x 1011 para todas as substâncias por ele investigadas. Assim, concluiu que os raios catódicos eram constituídos por partículas carregadas e que essas partículas (depois chamadas de elétrons) eram