Experimento do Pensamento
Com a experimentação do pensamento, encontramos um espaço onde se podem tornar palpáveis situações hipotéticas. Isto é, uma narrativa em que se pode refletir sobre possibilidades relativas a determinados acontecimentos no campo mental, envolvendo a racionalidade humana e o questionamento sobre o que seria a mesma. É a busca eterna da verdade, do aprendizado e da experimentação do que é por aspectos muitas vezes aproximados de alegorias míticas. A filosofia, como a ciência que investiga a existência e suas problemáticas, faz uso de pensamentos experimentais como método de pesquisa para o entendimento do real.
No experimento mental "Terra Gêmea", Hilary Putnam defende através de uma teoria que envolve funcionalidade e linguística, o que define cognitivamente a identidade de um elemento. Através de exemplos fáceis e realizáveis em um ambiente de suposições, descreve o papel de cada elemento no seu meio de origem, que comparavelmente a outro meio de origem, encontra seu gêmeo funcional em algo nem sempre se mostra aparentemente idêntico. Para tal, um dos seus argumentos para a defesa da teoria, exemplifica a função e a materialidade da água, respectivamente como idêntica e possivelmente distinta, aqui e em outro possível planeta. Já em outro experimento de Putnam, "A Formiga que desenha Churchill", o autor lida com a ocasionalidade coincidental. No desenrolar da linha de pensamento do filósofo, é possível entender a possibilidade de elementos aparentarem serem iguais entre si e ocasionalmente projetados da mesma maneira mesmo sendo completamente distintos estruturalmente pensando. A alegoria que carrega esse questionamento se dá em torno do desenho que uma formiga faz despretensiosamente do estadista Britânico, e traz a tona a prerrogativa humana de racionalizar a ação da formiga, mesmo que nesta não haja razão e nem sentido algum, sendo uma simples incidência desproposital. Entretanto, embora não seja