Experimento de Rutherford
A EXPERIÊNCIA
Neste experimento, uma fonte radioativa, proveniente de uma amostra de polônio, emite partículas alfa que são colimadas, formando um feixe paralelo e estreito, que incide sobre uma fina placa de ouro. A lâmina de ouro foi cercada por uma folha circular de sulfeto de zinco que desempenhou o papel de um detector, pois, as moléculas do ZnS tornam-se luminescentes quando atingidas por partículas alfa.
Pela teoria de Thompson esperava-se que a dispersão devida a uma colisão atômica fosse pequena e que a a suposta estrutura atômica não admitiria um desvio muito grande de uma partícula alfa incidindo sobre o átomo. Assim sendo, sob o modelo vigente do pudim de ameixa, todas as partículas alfa deveriam ser desviadas por, no máximo, alguns graus. O esperado padrão de medição das partículas dispersas deveria prestar informações sobre a distribuição da carga dentro do átomo.
RESULTADOS DA EXPERIÊNCIA A maior parte das partículas alfa atravessou a lâmina de ouro, fazendo brilhar uma camada de sulfeto de zinco atrás dela. Algumas partículas foram desviadas ou rebatidas. Concluiu-se, então, que os átomos de ouro apresentam muito espaço vazio.
Rutherford calculou que 99,99% do átomo é vazio, pelo número de partículas que passaram direto. As que foram rebatidas sugerem que há um ponto no átomo onde concentra praticamente toda a sua massa, local posteriormente chamado de núcleo. As que foram desviadas sugerem haver uma repulsão por núcleos positivos. A região vazia em torno do núcleo, onde os elétrons estão localizados, foi denominada eletrosfera. Os dados e as conclusões de Rutherford eram consistentes com um modelo atômico em que a carga positiva do átomo se concentrava em uma pequena região que, além disso, continha praticamente toda a massa do átomo. Os elétrons, por esse modelo nuclear, deveriam girar ao redor dessa pequena região, núcleo, como os planetas ao redor do Sol.