ÁTOMO DE RUTHERFORD

1966 palavras 8 páginas
ÁTOMO DE RUTHERFORD

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

A física e de modo geral a ciência, busca estudar e descrever os fenômenos da natureza, para isso faz uso de muitas ferramentas para tentar, cada vez mais, ultrapassar seus limites. Na tentativa de chegar o mais próximo possível da realidade, a ciência lança mão dos modelos. Como, por exemplo, os modelos atômicos. Dessa forma, a ciência faz uma representação do objeto atômico.

No final do século XIX, dois modelos atômicos disputavam a atenção da comunidade científica. Tratava-se dos modelos atômicos de J. J. Thomson e Ernest Rutherford. “Inicialmente, o modelo mais promissor para o átomo parecia ser o de J. J. Thomson, que se mostrava capaz de explicar várias reações químicas.” (TIPLER, PAUL A. e LLEWELLYN, RALPH A, 2010, p. 95). Na época a prioridade da ciência era explicar como era constituído o átomo. O seu tamanho não era difícil de estimar, os cientistas sabiam que seu diâmetro era da ordem de 1010 m. Porém, quando essas conclusões em relação ao tamanho do átomo chegaram a J. J. Thomson surgiu um problema. Pois, Thomson através de seus experimentos demonstrou que por menor que fossem os átomos, eles deveriam possuir partículas carregadas negativamente ainda menores. Ele associava a maior parte da massa do átomo a cargas positivas que ocuparia, consequentemente, a maior parte do volume. Os elétrons seriam cargas negativas puntuais distribuídas no todo de cargas positivas como "um pudim de passas".
Thomson seguindo esse raciocínio propôs que um átomo fosse uma esfera uniforme, carregada positivamente, com um raio de cerca de 1010 m, na qual suas configurações fossem estáveis. Seria necessário buscar configurações estáveis dos elétrons em toda região positiva, e determinar as frequências próprias de oscilação do sistema em torno destas configurações. Contudo, os esforços de Thomson não o levaram a resultados animadores,

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