Experiencia de hawthorne
Por volta de 1924, a empresa Western Eletric, fabricante de equipamentos telefônicos, financiou uma pesquisa em suas instalações industriais de Hawthorne, como parte de uma ampla assessoria para ajudá-la a resolver problemas comportamentais e de queda de produtividade.
As experiências de Hawthorne tiveram grande importância para a Escola de Relações Humanas, uma vez que as conclusões oriundas dos resultados da experiência delinearam os conceitos que embasaram o desenvolvimento dos princípios da Escola.
Inicialmente as pesquisas foram realizadas pela Academia Nacional de Ciências, e tinha como foco verificar a influência da iluminação sobre a produtividade no ambiente de trabalho. Os estudos estavam baseados nos pressuposto da Escola da Administração Científica de que a eficiência e a produtividade dos operários poderiam ser estimuladas cientifica e tecnicamente.
Baseando-se nas orientações de Taylor, Gilbreth e seus sucessores, acreditava-se que a eficiência dos trabalhadores, dentro das fábricas, estava diretamente vinculada a três fatores básicos:
• cansaço e fadiga do trabalhador: onde movimentos repetitivos poderiam gerar desgaste físico e queda da produtividade;
• trabalho executado sem planejamento e sem racionalidade: movimentos dispendiosos comprometiam a eficiência e a produtividade;
• Instalações e ambientes físicos inadequados: dificultando o trabalho e comprometendo também a eficiência e a produtividade.
Os objetivos das quatro fases da Experiência de Hawthorne
Primeira Fase
As experiências foram realizadas por um comitê constituído por três membros da empresa pesquisada e quatro representantes da Escola de Administração de Empresas de Harvard.
Em 1924, com a colaboração do Conselho Nacional de Pesquisas, iniciara na fábrica de Hawthorne uma série de estudos para determinar uma possível relação entre a intensidade da iluminação do ambiente de trabalho e a eficiência dos trabalhadores,