Experiencia com ead
No início pensei que seria uma formação rápida, de qualidade e que não haveria tanto preconceito. Durante o 1º semestre, fomos informados que o curso ainda não havia sido reconhecido pelo MEC, após muitas reuniões e pressão por parte dos discentes o coordenador nos declarou que o nosso curso só seria reconhecido após a conclusão da segunda turma na matriz em São Paulo. Após essa declaração muitos alunos desistiram, cerca de 15% a 20% do total da turma. Esse foi o primeiro de muitos obstáculos que surgiram no decorrer do curso, em seguida surgiu à dificuldade dos encontros em grupo para realização dos trabalhos, pois a maioria da turma, cerca de 90%, eram de trabalhadores. Os encontros presenciais ocorriam uma vez por semana, nesses dias eram realizados os trabalhos e provas presenciais.
A maior dúvida levantada em todas as discussões era sobre a validade dos diplomas e como seria a aceitação no mercado de trabalho, cerca de 10 pessoas numa turma de 45 já trabalhavam como técnicos em segurança do trabalho. A universidade levou aproximadamente 2 meses para instalar uma biblioteca com a disponibilização de computadores para a postagem dos trabalhos.
Com o início dos estágios e a dificuldade de consegui-lo, principalmente por ser mulher, a universidade disse que não poderia fazer nada, que o estágio era responsabilidade dos alunos. Pedimos por várias vezes, a intervenção do coordenador junto às empresas para que fosse determinada uma cota de vagas destinadas ao público feminino, mas não tivemos sucesso, então após um ano de curso desisti, junto