expansão marítima europeia
Com a crise do feudalismo houve a necessidade de expandir para novas áreas que oferecessem respostas para tudo aquilo que faltava na Europa. Necessidades alimentícias, especiarias e principalmente prata e ouro para cunhar moedas já que havia uma maior monetarização e as minas da Europa estavam esgotadas. Após a expulsão dos mulçumanos os italianos dominaram o comércio pelo Mar Mediterrâneo, levando as especiarias orientais para o norte da Europa nas feiras de Champanhe e Flandes. No entanto, a crise do feudalismo começou a dificultar esse comércio pois os senhores feudais cobravam pesados impostos para permitir as caravanas de mercadores atravessarem suas terras, somando-se a isso havia constantes assaltos também encareciam os produtos para o consumidor final. Para os italianos a rota opcional para evitar a travessia terrestre pelo Europa, foi navegar pelo Oceano Atlântico, fazendo parada obrigatória em Lisboa para abastecimento. Assim, o porto de Lisboa se tornou um centro comercial por onde trafegava grande número de mercadores, comerciantes, marujos e especialistas em navegação. O resultado foi o desenvolvimento do porto e da cidade portuguesa que se tornou referência. Mas esse comércio ainda estava monopolizado pelos italianos, principalmente as cidades de Gênova e Veneza. Era preciso uma outra rota que eliminasse o Mediterrâneo para quebrar o poder comercial das mãos dessas cidades, barateando os produtos orientais para o restante da Europa. A resposta para a crise repousava ainda sobre a expansão.
Mas quem tinha condições de sair primeiro na odisséia das navegações pelo Atlântico? Um oceano repleto de história sobre monstros marinhos, um mar tenebroso e desconhecido. A França e a Inglaterra estavam na Guerra dos Cem Anos; A Espanha fragmentada nos reinos de Castela e Aragão; A Holanda, Alemanha e Península Itálica também fragmentadas em várias cidades-estados. Assim não havia entre