Expansão de mercado
Criação de vagas começa a subir em julho, mas nível de emprego está estável em 2011
Da Agência Brasil...
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Publicidade..O aumento de contratações de trabalhadores que normalmente ocorre no segundo semestre, levando a uma redução da taxa de desemprego, pode não seguir o mesmo ritmo dos anos anteriores, avaliou nesta quarta-feira (31) a economista Patrícia Costa, do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Existe um ponto de interrogação sobre o comportamento do mercado de trabalho, segundo Patrícia.
Essa dúvida é justificada pelos resultados observados na PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) feita em conjunto pelo Dieese e a Fundação Seade (Fundação Estadual de Análise de Dados), no período de maio a julho deste ano, em que os dados apontaram estabilidade na taxa de desemprego em um período quando é comum iniciar um processo de aumento de vagas em comparação aos meses anteriores do ano.
Em julho, a taxa de desemprego ficou inalterada em 11% no conjunto das seis regiões metropolitanas (São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador), além do Distrito Federal, onde é feita a pesquisa.
Em três localidades houve quedas nos índices: Distrito Federal (-2,4%); Belo Horizonte (-1,3%) e Recife (-1,4%). Já em Porto Alegre, a taxa aumentou 2,6%; em São Paulo oscilou 0,9%; em Salvador 0,6% e em Fortaleza foi registrada a mesma taxa do mês anterior, 9,7%.
Entre o total de demissões e contratações houve um saldo positivo de 67 mil vagas, mas 81 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho. O setor do comércio foi o que mais expandiu o número de empregados com a geração de 40 mil posto de trabalho, 1,2% mais do que em junho. Em segunda posição, a indústria abriu 36 mil vagas, com um aumento de 1,2%.
Em outros setores foram criadas 12 mil vagas, alta de 08%. Na construção civil, houve ampliação de 6.000, com alta