Expansionismo português
Data: 10/05/2013
Aluno: Rodolpho Rubim Matrícula: 20121951006
Professor: Marcos Sanches
Disciplina: Brasil I
Expansão portuguesa e descobrimento do Brasil
Antes de tudo vale ressaltar os problemas em conceituar o fato histórico em questão como descobrimento do Brasil. Tendo descobrimento uma visão etnocêntrica e Brasil uma conceituação anacrônica. O que nos conhecemos como expansão europeia é um processo que tem sua fase embrional no século XII. A partir desse momento o sistema de produção feudal entrou uma forte crise atrelada a três principais fatores que são a fome, a peste e a guerra, fatores esses que influenciaram na mão de obra, nas rotas comerciais e na produção e oferta de bens.
Com a crise causada por fatores já ditos, há de se pensar também num fortalecimento das estruturas de poder real, contudo a centralização monarca não dá fim aos poderes locais, observamos isso no âmbito do descobrimento português. A nobreza ganha concessão afim de legitimar o poder do rei, a monarquia patrocina a expansão de acordo com seus laços com a nobreza, essa ligação Estado-nobreza-burguesia, foi o que financiou a empreitada para o expansionismo português. Outro fator que ajuda na reabilitação da crise é um momento de estabilidade demográfica e uma característica de “mundo pleno” nesse mundo há maior interação de comércio e circulação de bens.
Há um processo de modernização do mundo medieval, na virada do século XIV para o XV houve uma recuperação devido ao comércio externo, o crescimento e a expansão se deve a recuperação demográfica, possível melhora do clima, interrupção nas guerras. Nesse contexto de modernização portuguesa o processo de Reconquista Ibérica se da por dois motivos: primeiro a reconquista católica sobre o domínio mulçumano, reconquista essa que tem espírito cruzadístico e segundo teve como papel a expansão das fronteiras agrícolas. Havendo assim uma retribuição pela “reconquista”, como concessão de