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ALUNO(s):
11/09/2013
INTRODUÇÃO:
Ácidos e bases (também chamadas de álcalis) são costumeiramente lembrados como substâncias químicas perigosas, corrosivos capazes de dissolver metais como se fossem comprimidos efervescentes. Mas a presença dos ácidos e base na nossa vida cotidiana é bem mais ampla e menos agressiva do que se imagina.
Eles também são componentes usuais de refrigerantes, alimentos, remédios, produtos de higiene ou cosméticos. São ainda matérias primas indispensáveis em um vasto universo de aplicações industriais. A tal ponto que a produção de ácido sulfúrico e soda cáustica de um país chega a ser considerada um dos indicadores do seu nível de atividade econômica.
As reações ácido-base têm grande importância em Química, intervindo em numerosos processos químicos industriais e em processos biológicos.
Em muitos destes processos é fundamental o controlo das características ácido-base do meio.
Segundo Svante Arrhenius, um ácido é uma substância que quando dissolvida em água liberta íons hidrogênio, H+ e uma base, é uma substância que, quando dissolvida em água (ou reagindo com água), origina íons OH-.
HCl (aq) -> H+(aq) + Cl-(aq)
NaOH (aq) -> Na+(aq) + OH-(aq)
As definições de Arrhenius são limitadas pois aplicam-se apenas a soluções aquosas.
Definições mais gerais foram propostas pelo Químico Johannes Bronsted.
A grande vantagem da teoria dos ácidos e bases de Brönsted – Lowry está na abordagem do meio em que estão presentes estas substâncias. Enquanto a teoria clássica ficou restrita a meios aquosos, onde ácidos liberam íons hidrogênio e bases liberam hidroxila. Esta foi mais além, mostrando que o próton de hidrogênio é o responsável pelo caráter ácido-básico.
Tendo em vista que provou ser uma teoria que se adapta a qualquer solvente prótico enquanto nesta categoria espécies químicas (substância, molécula ou íon) que até então a teoria clássica foi insuficiente para explicar.