Existencialismo
Porém, ambos são reflexos de exigência igual, a saber, a fidelidade ao real. Mesmo em meio aos mais radicais desacordos entre si, essa fidelidade os aproxima, pois as raízes do existencialismo encontram-se com as aspirações expressas por Husserl na exigência de voltar às próprias coisas. A mesma unidade e continuidade de ideal se evidenciam desde Kierkegaard e Nietzsche, em seus respectivos protestos existencialistas; na procura do último significado do ser de Heidegger; nas análises fenomenológicas da realidade ética, religiosa e sociológica de Scheler; — enfim, nas análises radicais da realidade humana, nas suas dimensões mais fundamentais.
EXISTENCIALISMO
Corrente filosófica que se funda na situação do indivíduo vivendo num universo absurdo, ou sem sentido, em que os homens são dotados de vontade própria. Os existencialistas sustentam que as pessoas são responsáveis pelas suas próprias acções, e o seu único juiz, na medida em que a sua existência afecta a dos outros.
O Existencialismo surgiu na Europa em meados do século XIX com o pensador dinamarquês Kierkegaard e alcançou seu apogeu após a Segunda GuerraMundial, nos anos cinqüenta e sessenta, com M. Heidegger e J.P. Sartre.
É uma corrente filosófica que se ocupa da existência do homem naquilo que ele tem de mais fundamental: sua humanidade. Destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade do ser humano. Em outras palavras, ao estar lançada no mundo, sendo afetada por ele em sua existência, sendo tocada pela alegria, tristeza, dúvida, certeza, segurança, cada pessoa compõe seu modo de ser no mundo. Essa construção se realiza no caminhar responsável de cada um, na busca de sentido, nas escolhas assumidas e nas mudanças almejadas.
Uma das idéias centrais dessa maneira de pensar é que “a existência precede a essência”, ou seja, cada pessoa constrói