Existencialismo
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA EXISTENCIAL HUMANÍSTICA
TRABALHO I - EXISTENCIAISMO
A Psicologia Existencial surgiu na Europa, antes das Segunda Guerra Mundial. O existencialismo se funde com o objetivo de se contrapor ao positivismo de Augusto Comte e a ideia da essência pré-determinada, acreditando que primeiro se existe e depois sua essência é criada. O existencialismo é dialético e o positivismo, dicotómico. Tinha-se o ideal de conceituar e definir. Para o filósofo positivista, tudo era passível de explicação. Entretanto, para o filósofo existencialista, quando conceituamos algo, cristalizamos e ficamos presos àquela forma. No existencialismo temos três figuras importantes: Kierkegaard, Heidegger e Sartre. A partir dos nossos conhecimentos vamos explicar os principais pensamentos de Kierkegaard e Sartre. O primeiro afirma que o homem é constituído pelo desespero, pela luta para conquistar determinações buscando um norte, uma certeza. O hábito transmite segurança para o homem, a falta deste leva o mesmo à incerteza, ao duvidoso, assim causando desconforto por perda do controle. Cada escolha acaba sendo um risco e isso gera mais desespero , portanto há uma quebra na experiência e a relação que temos com as nossas escolhas são automatizadas. Kierkegaard não concorda com a estruturação da filosofia moderna, um exemplo é a contraposição ao pensamento cartesiano: “Penso, logo existo”, pois para ele não existe a possibilidade de determinar o pensamento. Segundo ele, só vemos aquilo que juramos ver, nunca a totalidade. As coisas não se mostram como são já que vemos como conseguimos ver, pois não falamos das coisas, apenas falamos de nós mesmos através das coisas. Como não há predeterminações, o homem vive em constante angustia por conta da liberdade e por conta dessa indeterminação. Ao sentir a angustia, o homem se aproxima da sua finitude. A filosofia Sartreana é um corte na tradição metafísica, pois não há