Existencialismo
O existencialismo rompe com a filosofia de Hegel, que acreditava haver uma essência a priori da existência humana. Kierkegaard discorda desta idéia e afirma que a verdade humana é paradoxal, portanto indefinida e sempre em devir.
2. Segundo Kierkegaard, existem duas formas de desespero. Quais são elas?
O desespero pela vontade de sermos nós próprios e o desespero por não sermos nós próprios.
3. Em que se constitui a perda do “eu”? O homem não se conforma a um predeterminismo lógico, ele é um ser livre de possibilidades ilimitadas. Desta cadeia de possibilidades infindas, surge a incerteza, que leva o homem ao imaginário, a querer viver na certeza, escapando assim do seu eu e levando-o ao desespero.
4. Como Kierkegaard define a “angústia”? Ele a define como “antipatia simpatizante” e “simpatia antipatizante”, porque ao mesmo tempo que esta manifesta o desejo do devir, manifesta também o temor do amanhã.
5. Disserte sobre a relação entre liberdade e angústia. Para Kierkegaard, à liberdade cabem as escolhas. Frente às possibilidades, o homem tem que escolher e escolher é arriscar-se. Então surge a angústia, que o faz mergulhar na incerteza.
6. Conceitue a relação entre a hermética e a liberdade.
A não-comunicação faz com que o homem se afaste de si mesmo, negando sua liberdade. Este não saber lidar com sua própria existência gera a angústia.
7. Comente a afirmativa “o eu é paradoxal”.
Kierkegaard afirma que o eu se constitui na dialética de finito e infinito, possível e necessário, eterno e temporal. Portanto o eu se classifica como uma tensão entre opostos, o que o torna