Exigências do mercado de trabalho
Vivemos a era do conhecimento e nesse período nada funciona como antes e nem funciona como um dia irá funcionar. Fomos programados para um mundo de certezas e no entanto vivemos as incertezas do cotidiano. Há algumas décadas a formação superior era garantia de um bom emprego, hoje vemos que 58% dos profissionais que possuem um diploma internacional têm até duas vezes mais convites de emprego do que os que não cursaram. O caráter complexo e dinâmico dos novos desafios de mercado exige de empresas e funcionários que suas capacidades de absorver e gerar informações sejam vistas como elementos chaves da competição.
Hoje na seleção de profissionais, além das exigências de fluência em idiomas, formação acadêmica de qualidade, experiência internacional, temos outras exigências difíceis de serem mensuradas, exigências de caráter comportamental, como relacionamento interpessoal, adaptabilidade, criatividade, flexibilidade, liderança, competências múltiplas, entre outras, estamos recrutando e formando “super-profissionais” no presente. O diploma, mesmo os das melhores universidades, deixou de ser o principal diferencial na hora de uma entrevista. Há algumas décadas o lado técnico era o que importava, mas na era do conhecimento, ele é só mais um fator.
É indiscutível: o mercado de trabalho está cada vez mais exigente em relação ao perfil que os profissionais devem apresentar. Se, há alguns anos, os quesitos que contavam pontos passavam somente pela boa formação acadêmica e pelo bom nível de conhecimentos técnicos em área específica, agora vão além e exigem outras habilidades. A desenvoltura e flexibilidade de funções necessárias ao desenvolvimento de uma profissão solicitam, desde muito cedo, a aquisição de uma série de características.
Vamos a algumas delas: em um processo seletivo, as empresas costumam avaliar a apresentação pessoal e a postura do candidato (que seja educado e saiba se relacionar) e, ainda, as suas competências para a vaga proposta.