EXERCÍCIO PROFISSIONAL E SUSTENTABILIDADE DAS PROFISSÕES
VALE A PENA LER DE NOVO
(Publicado em 31/07/2009)
Em 2004 fui convidado pelo CREA-SC para apresentar uma palestra nos
Encontros Regionais Preparatórios ao VIII Congresso Estadual de Profissionais do
CREA-SC (que, por sua vez, era preparatório para o Congresso Nacional de
Profissionais, que seria realizado em São Luiz-MA)
A palestra, muito bem recebida pelos profissionais, foi depois incorporada ao meu “portfólio” e está sendo apresentada até hoje.
O texto abaixo foi a base dessa palestra:
Antes de desenvolver o assunto, é preciso definir o que é que nós entendemos por Profissão Sustentável.
Fui buscar no dicionário o significado da Palavra Sustentável: encontrei “aquilo que pode ser sustentado. Mantido vivo, alimentado”.
Portanto, uma profissão sustentável é uma profissão cujas práticas levem à sobrevivência no mundo mantendo (sustentando) os padrões de valorização, respeito e dignidade.
Daí podemos concluir que uma boa profissão não é, necessariamente, uma profissão sustentável (veja, por exemplo no vale do Itajaí, os madeireiros dos anos 1940 e 1950. Tinham uma excelente profissão, mas insustentável...)
Tudo depende de como a cidade ou a profissão estiver sendo tratada
Escolhi justamente o tópico que trata do Exercício Efetivo da Profissão com o qual estou mais familiarizado.
Nos mais de vinte anos decorridos desde que saí da faculdade, em 1986, não tenho feito outra coisa senão me confrontar permanentemente com as questões relativas à Valorização Profissional e seus quatro sub-tópicos mais relevantes:
Qualidade, Segurança, Flexibilidade e Ética.
E não tenho nenhuma dúvida de que essas quatro questões estão intimamente ligadas à questão da sustentabilidade da nossa profissão.
Afinal, pensar em sustentabilidade é, automaticamente, pensar no futuro.
Então, as perguntas que cada um de nós deve fazer a si próprio (se quiser discutir a sustentabilidade da nossa profissão) são as