Exercício Físico no Frio
As características da fisiologia humana nos permitem tolerarmos as demandas do estresse físico. O nosso compor tenta manter um ambiente interno constante – homeostasia – apesar do caos criado pela atividade muscular.
As diferentes partes do corpo se intercomunicam com o objetivo de funcionar em conjunto assim respondendo fisiologicamente ao exercício agudo e as adaptações do organismo ao exercício.
Porem isso pode ser levado em conta apenas focando o ambiente interno do corpo, não levando em consideração a oposição imposta pelo meio ambiente.
O trabalho mostra como o corpo trabalha e como ele supre as demandas do exercício quando elas estão acopladas àquelas impostas pelo ambiente externo, mais especificamente quando está acoplada ao frio.
Há certos tipos de perda de calor, como por convecção, condução, radiação, evaporação e mecanismos fisiológicos que envolvem a vasoconstrição periférica.
O frio pode causar a extrema fadiga de atletas praticantes de esportes ao ar livre e as possíveis lesões sofridas durante essa prática de atividade. A combinação de temperatura baixa, vento e água podem ser mortais.
Ajustes de temperatura
A crescente participação, durante todo o ano, de atividades esportivas como o triatlo, o mergulho, a corrida, o ciclismo e a natação de longa distancia despertou novos interesses e preocupações sobre o exercício físico no frio. Alem disso, algumas ocupações exigem que os empregados trabalhem em ambientes frio e que podem limitar o seu desempenho. Por essas razoes, a compreensão das respostas fisiológicas e os riscos à saúde associados ao estresse pelo frio são questões importantes da ciência do exercício. O estresse pelo frio como qualquer condição ambiental que provoca a perda de calor corporal que coloca a homeostasia em risco. Como os principais agentes causadores do estresse o ar e água têm grande contribuição.
O hipotálamo apresenta um ponto de ajuste da temperatura de