Exercício de coesão

COESÃO - EXERCÍCIO 1

1. No artigo informativo abaixo, adaptado de Aventuras na Historia (abr. 2011), a expressão nominal o ex-deputado Rubens Paiva está repetida propositadamente várias vezes. Reescreva o texto de forma a evitar essa repetição indevida.

Quarenta anos após Rubens Paiva ser preso por agentes da Aeronáutica e o ex-deputado desaparecer, ele terá a sua história relembrada nas antigas dependências do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo, onde, durante a ditadura, muitos foram torturados e mortos. Dedicado a preservar fatos ligados à repressão política e à resistência, o memorial, que faz parte do complexo da Pinacoteca do Estado, vai exibir 200 fotos, documentos e objetos sobre os acontecimentos marcantes da vida do político. Lugar mais apropriado, impossível.
Militante político desde quando frequentava as aulas da Universidade Mackenzie, onde se formou engenheiro civil, ele foi vice-presidente da UNE e engajou-se na campanha pela criação da Petrobrás. Em 1962, Rubens Paiva foi eleito deputado pelo PTB, mesma sigla do então presidente João Goulart. Durante o mandato, o então deputado se tornou integrante da CPI que investigou o Instituto Brasileiro de Ação Democrática, o Ibad. A comissão descobriu que a organização movimentou até 20 milhões de dólares patrocinando atividades conspiratórias contra Jango. Quando os militares deram o golpe, dois anos depois, o nome do engenheiro estava na primeira lista de cassados. “A sentença de morte de Rubens Paiva começa a ser assinada nessa CPI do Ibad”, afirma o curador, Vladimir Sacchetta. Depois da cassação, ele foi exilado, mas voltou ao país no fim de 1964 mesmo. Em 1971, foi preso em sua casa por militares e, desde então, o ex-deputado Rubens Paiva é tratado como um desaparecido político. O curador, que trocou informações e documentos com Jason Tércio, autor do recém-lançado Segredo de Estado, organizou uma linha do tempo tentando contextualizar a vida do ex-deputado com os