Exercicio 1 FAC
Instituto de Psicologia
Departamento de Processos Psicológicos Básicos
Fundamentos de Análise do Comportmento, turma A
Bruna Rabello Iglesias
Exercício
1. Watson e Skinner constituem grandes nomes da Psicologia Behaviorista, apesar da distinção que Skinner faz entre seu embasamento teórico, Behaviorismo Radical, e a ciência Análise do Comportamento. Watson, fundador do Behaviorismo, propõe um estudo cientifico do homem quebrando com a idealização divina do homem e sua intangibilidade, trazendo-o à categoria de objeto de estudo da ciência, e em particular, da psicologia. Skinner parte do objetivo que Watson propõe, de analisar o indivíduo criteriosamente por meio de métodos; contudo, a diferença dos dois se deve, principalmente, ao que é analisado. Watson acreditava que o que era passível de estudo era apenas o comportamento observável, o que é possível analisar sem partir da subjetividade de ninguém ou depender de conceitos não acessíveis objetivamente. Dessa forma, ele reduz o homem a alguém que apenas reage aos estímulos do mundo. Enquanto isso, Skinner, ao analisar o ser, considera-o mutável, em constante construção e desconstrução entendendo o indivíduo como alguém que “age sobre o mundo e o modifica e, por sua vez, é modificado pelas conseqüências de sua ação” (Skinner). Para Skinner, não se pode desconsiderar eventos internos no estudo do comportamento entendo que eles também compõem o ser na sua interação com o mundo.
2. De acordo com o behaviorismo proposto por Skinner, o homem é movido pela satisfação e pelo prazer. Dependendo das conseqüências de sua ação, o indivíduo vai voltar a agir de determinada forma ou não. É dessa relação que vem a importância do reforço positivo, pois ele aumenta a chance da ação ser executada novamente. A tradição judaico-cristã valoriza o sofrimento e a punição elevando esses reforços aversivos à conceitos indispensáveis para o aprendizado do comportamento, indo de encontro às teorias de Skinner