Exemplos de fichamento
Texto
SANTOS, Fábio Allon
A arquitetura como agente fílmico
Palavras-Chave
Citações e Anotações
Pág.
Anotações Introdutórias
O objetivo do autor é mostrar que vivemos atualmente no mundo onde os filmes fazem parte do meio urbano, quase como a música. É a forma mais fácil de nós, seres humanos, fazermos a ligação entre o tempo, o espaço e o homem. Dentro de uma antropologia visual, o cinema tem o poder de nos fazer ter experiências fora da realidade. O espaço urbano fílmico (simulado), então, não é um lugar neutro, ele torna-se um instrumento revelador de uma nova flagrante faceta dos centros urbanos: a cidade das aparências, do falso, do simulacro, onde o que é não parece ser e o que parece ser não é, nos envolve num complexo jogo de felicidade e frustração, do real ao fictício. Mas ainda sim, mesmo sabendo que nossa leitura de cidade pode estar sensivelmente alterada, a paisagem cinematográfica é a peça chave para a arquitetura, já que a própria arquitetura não tem conseguido entrar completamente na vida das pessoas. Com o cinema a imagem arquitetônica ganha corpo e ajuda a, delinear a natureza dos filmes a função das ações e a atmosfera das locações, muitas vezes por conseqüência acaba influenciando a realidade. Então para não confundirmos o real do fictício, apenas precisamos estar cientes do que é concreto.
“O planejamento de espaços e sua utilização, quer seja em arquitetura ou no cinema, reflete intenções que conferem significados associáveis á cultura, á economia ou á estrutura social e política vigentes”63
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