Execução na Guilhotina
O nome guilhotina é devido ao médico e humanista Joseph Ignace Guillotine , que recomendou-a como o método mais humano para a execução da sentença de morte, uma vez que reduzia a dor dos condenados. A produção do modelo usado pela primeira vez na França foi realizada pelo alemão, fabricante de cravos, Tobias Schmidt , auxiliado por seu amigo, o carrasco de Paris, Charles-Henri Sanson. A história da guilhotina é amplamente conhecida, nela morreram figuras históricas importantes, como o rei Luís XVI, Maria Antonieta ou o mesmo Robespierre.
A guilhotina é uma máquina constituída por uma lâmina de aço com um contrapeso na parte superior de cerca de 60 a 70 quilos, a qual desliza em alta velocidade sobre os carris para fazer a decapitação dos condenados. De acordo com alguns estudos, por vezes, a cabeça permanecia consciente até 30 segundos depois de separada do corpo.
A última decapitação na guilhotina ocorreu há apenas 36 anos, na França. A duvidosa honra de ser o último executado na guilhotina caiu sobre o imigrante tunisiano Hamida Djandoubi, a 10 de setembro de 1977, embora o uso legal do instrumento ainda levasse mais quatro anos para ser abolido.
A primeira morte na guilhotina ocorreu em 25 de abril 1792 com a execução do ladrão e assassino Jaques Pelletier . Embora tradicionalmente associada com a Revolução Francesa, a guilhotina e dispositivos idênticos foram usados muito mais cedo em locais tão diversos como Grã-Bretanha , a Alemanha ou a Suécia a partir do século XIII.
Desde 1792, milhares de pessoas foram executadas na guilhotina, condenadas pela lei francesa. Durante grande parte do século XX, muitas vozes importantes pediam a abolição da pena de morte, e, portanto, da guilhotina.
Em julho de 1974, Djandoubi sequestrou Elizabeth Bousquet e levou-a para a residência dele, onde, à vista das prostitutas que agenciava, agrediu fisicamente Elizabeth e a torturou com um cigarro aceso, queimando-a nos seios e na área