Evolução e Princípios Biomecânicos das Cavidades de Classe II Para Amalgama
O conceito da prevenção, tendo em vista as técnicas e princípios do preparo de cavidades constitui um aspecto importante da Odontologia Restauradora. Os procedimentos operatórios conservadores podem ser considerados como uma medida preventiva, em uma fase mais avançada, quando a cárie ou outro tipo de lesão já iniciou seu ataque clinico as estruturas dentárias.
Limite cervical
Do ponto de vista clinico, a extensão ideal da parede cervical das cavidades seria aquela que pudesse ser determinada o mais distante possível do tecido gengival. Essa condição facilitaria todos os procedimentos operatórios, tais como acabamento de margens, isolamento do campo operatório, adaptação de matriz, colocação de cunha, remoção de possíveis excessos, etc, enquanto qualquer tipo de procedimento operatório é dificultado pelo tecido gengival, a começar o acesso e visibilidade.
Todavia tal situação ideal só é conseguida em casos selecionados, como a ausência de dente vizinho, desde que a extensão no sentido gengival seja governada por uma serie de fatores, principalmente s localização e extensão da cárie.
Os fatores técnicos-clínicos determinantes da extensão por conveniência da parede cervical nas cavidades para amalgama , e que devem ser considerados conjuntamente com as diversas categorias de pacientes, são :
A localização e extensão do processo carioso e demais tipos de lesão: assim em cavidades proximais incipientes ( Lesão de cárie localizadas em esmalte ou aquela que atingiu apenas a junção amelocementaria sem se estender em dentina ), a localização da margem cervical estará correta quando houver uma separação mínima da superfície proximal do dente vizinho de aproximadamente 0,2mm, após a remoção de todo o tecido cariado e a realização da extensão de conveniência para gengival.
Em pacientes Jovens (13 a 25 anos ) , Geralmente a margem da parede gengival em cavidades de classe II conservadora ficará