EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
A Assistência Social no Brasil apresenta uma trajetória de mudanças e desenvolvimento, desde a sua concepção até a sua garantia como direito social. A prática da solidariedade, de ajudar ao outro sempre esteve presentes em diferentes sociedades, porém essa prática leva a compreensão de que na humanidade sempre existirá os mais fracos, que necessitarão de ajuda e apoio.
Neste sentido a igreja, enquanto instituição legitimada na sociedade exercia domínio político e ideológico, difundindo a doutrina católica que transforma ajuda em caridade e benemerência aqueles que se viam “desorientados”. Desta forma, compreende-se que o direito a assistência foi historicamente sendo substituído pelo apelo à benevolência de pessoas caridosa. Segundo Aguiar (1982) o Serviço Social “[...] nasce ligado à igreja Católica, a serviço de sua ideologia”.
No Brasil é a partir da década de 1930 que começam a serem implantadas as políticas sociais, e o Estado passa a ser responsável pelas ações de assistência social direcionada ao novo segmento que emergia na sociedade: a classe trabalhadora e assalariada que surge devido ao processo de industrialização urbano, voltado para a política econômica, em detrimento de uma sociedade agroexportadora.
É neste contexto, que começam a se formar as grandes cidades e se ampliam as desigualdades sociais, uma vez que as políticas sociais não recebiam a devida atenção, ficando a cargo da sociedade e da filantropia.
De acordo com Pereira (2002, p.125), as políticas sociais no Brasil podem ser consideras “[...] um sistema de bem-estar periférico”, uma vez que os serviços sociais foram implantados desde a sua criação, com ações e práticas fragmentadas que levavam ao paternalismo, clientelismo e assistencialismo que deixaram seus resquícios até a atualidade.
No governo de Getulio Vargas foram criadas várias leis, podendo destacar a primeira regulação da assistência social no país, que foi a instalação do