Evolução habitação popular Brasil
Das vilas operárias ao Programa
Minha Casa Minha Vida
Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF
PROJETO DE HABITAÇÃO POPULAR
Professor Ronaldo de Moraes Brilhante
1º semestre de 2015
1888 – 1930
PRIMEIRA REPÚBLICA
Aspectos gerais
“o processo de urbanização brasileiro se inicia no século XX. Em
1890 a população brasileira era de 14 milhões de pessoas... Já em 1991, um século mais tarde a população brasileira chegava a
146,9 milhões e habitantes, dos quais 75,5% era urbana”
A casa própria foi a forma de consolidação da política social de habitação. Em 1940, 64% dos domicílios urbanos eram alugados.
Em 1991, essa proporção é de apenas 16%. A queda pronunciada do número de moradias de aluguel se dá, concomitantemente, ao aumento da população moradora de favelas. HABITAÇÃO E CIDADE
Ermínia Maricato
ATUAL Editora
1997
1888 – 1930
PRIMEIRA REPÚBLICA
Foi durante o período imperial que começaram a ser gestadas as mudanças fundamentais responsáveis pelo deslanche do processo de urbanização no
Brasil. As disputas políticas que se estenderam por todo o Império (1822 –
1889), culminando com a Lei de Terras (1850), a abolição da escravidão
(1888), e a proclamação da República (1889).
Vale refletir um pouco mais detidamente sobre esses dois fatos – o fim da escravidão com a emergência do trabalho livre e a institucionalização da terra como propriedade privada – para melhor compreender um processo que está na raiz do desenvolvimento urbano.
HABITAÇÃO E CIDADE
Ermínia Maricato
ATUAL Editora
1997
1888 – 1930
PRIMEIRA REPÚBLICA
No RJ para onde acorreram muitos dos escravos libertos das fazendas decadentes, a população quase dobrou entre 1872 e 1890. O crescimento urbano acarretou uma demanda por moradia, transporte e demais serviços urbanos até então inédita. Em 1861, 21.929 pessoas, de uma população de 191.002, viviam em cortiços. Em 1888, esse número foi para 46.680.
A concentração de pobreza, a ausência de saneamento básico, o