ANÁLISE COMPARATIVA DA ARQUITETURA E SUAS SOLUÇÕES URBANÍSTICAS EM EMPREENDIMENTOS DE HABITAÇÃO SOCIAL - PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA, NAS CIDADES DE BELÉM/PA E CAMPO GRANDE/MS.

ANÁLISE COMPARATIVA DA ARQUITETURA E SUAS SOLUÇÕES URBANÍSTICAS EM EMPREENDIMENTOS DE HABITAÇÃO SOCIAL - PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA, NAS CIDADES DE BELÉM/PA E CAMPO GRANDE/MS.

Patricia Baez Furtado de Mendonça

ANÁLISE COMPARATIVA DA ARQUITETURA E SUAS SOLUÇÕES URBANÍSTICAS EM EMPREENDIMENTOS DE HABITAÇÃO SOCIAL - PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA, NAS CIDADES DE BELÉM/PA E CAMPO GRANDE/MS.

ANTEPROJETO DE PESQUISA – PROCESSO SELETIVO AO CURSO STRICTO SENSU (MESTRADO) DO PPGAU- UFPA – EDITAL Nº 01/2015
Introdução e justificativa
O caótico processo de urbanização e evolução do Brasil nos últimos anos juntamente com a ausência de políticas urbanas e sociais resulta em Cidades ilhadas e excludentes, com grandes falhas habitacionais.
Nos dias de hoje, áreas de invasão continuam a surgir e crescer, reforçando os sérios problemas sociais, econômicos e principalmente urbanísticos da falha politica habitacional Brasileira, evidenciando a falta de controle urbanístico e a pouca oferta de habitação digna e regular.
As primeiras tentativas de intervenção do Estado Brasileiro na questão de habitação datam de 1920. O conjunto da politica social favorecia uma minoria de trabalhadores organizados com empregos estáveis; a maioria da população de baixa renda era excluída (SACHS,1999). Mas é a partir da década de 30, com reformas sociais e implantação dos direitos trabalhistas que se inicia um processo lento de urbanização, mas com uma grande demanda habitacional.
Com o início do regime Militar Brasileiro, em 1964, foi extinta a politica habitacional em vigor, e foi criada uma nova politica apoiada na criação do Banco Nacional da Habitação (BNH), como principal financiador, e nas Companhias de Habitação (COHAB) como responsáveis pela execução dos empreendimentos aprovados.
A principal ideia era realojar os moradores de favelas ou cortiços em ‘‘Cidades Proletárias provisórias” cujo objetivo era “reeducar,