Evolução do modelo atómico
Teoria de Leucipo mais tarde melhorada por Demócrito: Afirmava que o universo é formado por um número infinito de elementos invisíveis, por serem muito pequenos e indivisíveis, pois se fossem divisíveis ao infinito, confundir-se-iam com o vazio.
As teorias de Leucipo e Demócrito deram origem ao conceito de que a matéria é constituída por partículas muito pequenas e indivisíveis, chamadas de átomos. O conceito deles estava certo, no que diz respeito ao tamanho, mas incorrecto no que se refere à indivisibilidade. Todavia, foram necessários mais de dois mil anos para que alguém conseguisse provar que não estavam completamente certos, como veremos mais adiante.
Teoria de Aristóteles: Também propôs uma teoria para a constituição da matéria, considerada inadequada nos dias atuais, diante de tudo que se conhece através das ciências. Simpatizante das ideias de outros filósofos (Anaximandro, Heráclito, Empédocles e Platão), Aristóteles acreditava que a base do mundo material era uma entidade para nós misteriosa, por ele clamada de "matéria primitiva", que não era percebida enquanto não tomasse forma. A forma viria a se materializar no que ele definiu cano os quatro elementos básicos: fogo, ar, terra e água. Tais elementos eram representados por qualidades físicas, assim denominadas: calor, frio, secura e humidade.
O conceito aristotélico atravessou o tempo, perdurando por muitos séculos e exercendo notável influência no período a seguir. As ideias de Leucipo e Demócrito tiveram repercussões no Ocidente, defendidas pelos filósofos Epicuro e Leucrécio, mas acabaram por ser esquecidas, permanecendo na obscuridade por quase dois mil anos.
Teoria de John Dalton: Dalton afirmava que o átomo era a partícula elementar, a menor partícula que constituía a matéria. Em 1.808, Dalton apresentou seu modelo atómico: o átomo como uma minúscula esfera maciça, indivisível, impenetrável e indestrutível. Para ele, todos os átomos de um mesmo elemento