Evolução do modelo atômico

Antiguidade

Quando falamos de átomo, nos vêm à mente os diferentes modelos atômicos propostos ao longo da história da ciência. Os filósofos gregos primeiramente propuseram a ideia de que a matéria era formada de partículas bem pequenas e que estas partículas eram indivisíveis. Essas partículas foram denominadas de átomos, termo que significa ‘indivisíveis’, em grego. Foi quando surgiu entre os filósofos gregos o termo atomismo
A teoria da unidade e imutabilidade do ser foi proposta por Parmênides, esta, estava em constante mudanças por meio dos postulados de Heráclito.
No século V a.C. Leucipo de Mileto e Demócrito de Abdera, (470 a 380 a. C.), considerado o pai do atomismo grego, realizaram estudos sobre a natureza da matéria de forma elegante e precisa. Demócrito acreditava que o vácuo era um não ente. Esta tese entrou em franca contradição com a ontologia parmenídea.
Demócrito afirmava que a matéria era descontínua, isto é, a matéria era formada por minúsculas partículas indivisíveis. Demócrito postulou que todos os tipos de matéria era formada a partir da combinação de átomos de 4 elementos: água, ar , terra e fogo.
Heráclito postulava que a interação do não-ente (vácuo) e da matéria (ente) dão origem ao movimento. E que os átomos apresentam as propriedades de: forma; movimento; tamanho e impenetrabilidade e, por meio de choques entre si, dão origem a objetos.
Aristóteles, ao contrário de Demócrito, postulou a continuidade da matéria, ou, não constituída por partículas indivisíveis.
Em 60 a.C., Lucrécio compôs o poema De Rerum Natura, que discorria sobre o atomismo de Demócrito.
Os filósofos, porém, adotaram o modêlo atômico de Aristóteles, da matéria contínua, que foi seguido pelos pensadores e cientistas até o século XVI d.C.
Na busca por um modelo plausível, vários modelos foram elaborados, sendo que somente quatro deles ganharam destaque. São os Modelos de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr.